Aprender a fazer um chimarrão com os gaúchos

Poucos rituais revelam tanto da alma sulista quanto o preparo do chimarrão. Aqui, convidamos você a mergulhar nesse sabor e descobrir segredos que transformam a cuia em símbolo vivo de encontro e cultura.

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O ritual do chimarrão e sua importância cultural

 

O preparo do chimarrão é um gesto que atravessa tempos e fronteiras emocionais. Cada etapa cria um momento que celebra convivência e memória coletiva. Em muitas rodas, o silêncio inicial antes do primeiro gole funciona quase como uma pequena reverência ao legado que se mantém vivo graças à transmissão de saberes cotidianos. Para quem observa, o ritual desperta curiosidade e revela o quanto as tradições moldam a maneira como as pessoas se relacionam.

 

A circulação da cuia reforça um sentimento de pertencimento e aproxima quem participa. Entre um gole e outro, conversas ganham naturalidade, histórias fluem e novas conexões surgem sem pressa. 

 

Símbolo de tradição e hospitalidade

 

O ritual do chimarrão revela muito da alma sulista. A combinação entre o calor da cuia, o perfume da erva fresca e o gesto cuidadoso cria um clima acolhedor que aproxima visitantes e anfitriões. Cada rodada de degustação convida a desacelerar e perceber como pequenas práticas do cotidiano podem carregar significados profundos. Para quem chega de fora, testemunhar esse preparo é como abrir uma janela para a vida local.

 

Receber a cuia é participar de um momento de confiança e gentileza. Mais do que uma bebida, o chimarrão representa vínculo, respeito e abertura para a convivência. Por isso, aprender a fazer o chimarrão vai além do domínio de uma técnica. É entrar em contato com uma tradição que une pessoas, fortalece histórias e transforma encontros simples em lembranças afetivas.

 

Raízes indígenas e influências dos gaúchos

 

Muito antes de ganhar a forma atual, o mate já integrava o dia a dia de povos indígenas que utilizavam a bebida como fonte de energia e bem-estar. Esse hábito ancestral se encontrou com o modo de vida gaúcho e ganhou novos elementos, como a cuia esculpida, a bomba metálica e o cuidado especial com o preparo. O resultado é o chimarrão tradicional que encanta visitantes e se mantém como símbolo vivo de herança cultural.

 

Ao aprender o preparo, o viajante percebe como cada detalhe guarda ecos dessa fusão histórica. A escolha da erva, o jeito de acomodá-la, a inclinação precisa da cuia e o primeiro gole são gestos que preservam ensinamentos transmitidos de geração em geração. É essa continuidade que mantém o costume forte e sempre presente nas rodas de conversa que animam o Sul.

 

O significado do mate compartilhado

 

Quando a cuia começa a circular, algo sutil acontece. As pessoas se aproximam, ajustam o ritmo da conversa e criam um espaço onde cada gole funciona como convite para confiar, ouvir e estar presente. Esse movimento contínuo reforça uma sensação de igualdade: todos participam do mesmo gesto, respeitando a ordem e o tempo de cada um. O mate vira elo entre os que encontram ali um momento de pausa no cotidiano.

 

Mais do que uma bebida, ele representa vínculo. O ato de passar a cuia demonstra generosidade e acolhimento, preservando um costume que se fortalece sempre que é compartilhado. É por isso que o chimarrão marca tantas memórias de quem visita o Sul. Cada roda guarda uma pequena história que se soma a tantas outras e mantém viva a tradição que inspira encontros sinceros.

 

Passo a passo: como fazer o chimarrão perfeito

 

1. Escolha a erva-mate ideal

Prefira uma erva-mate verde e fresca, de moagem fina. O sabor pode variar conforme o tipo e a origem da erva, indo do mais suave ao mais intenso.

 

2. Cuia e bomba: os instrumentos certos

A cuia deve estar limpa e seca antes de receber a erva. Já a bomba — feita de metal ou inox — é responsável por filtrar o líquido, evitando que os fragmentos de erva cheguem à boca.

 

3. Monte a “montanha” de erva

Preencha dois terços da cuia com a erva-mate, incline-a levemente e bata na lateral para formar uma montanha. Esse formato é essencial para o preparo tradicional.

 

4. Adicione água morna antes da quente

Antes de colocar a água quente (em torno de 70 °C), umedeça a erva com um pouco de água fria ou morna. Isso evita que a erva queime e preserve o sabor.

 

5. Complete e saboreie

Com a bomba posicionada, adicione a água quente aos poucos e aproveite o sabor intenso do mate. O ideal é não adoçar: o amargor faz parte da experiência.

Onde vivenciar a cultura do chimarrão no Sul do Brasil

 

O Sul oferece inúmeros espaços onde o chimarrão faz parte do cenário tanto quanto a paisagem. À beira de rios e parques urbanos, é comum encontrar rodas animadas ao final da tarde, com pessoas sentadas na grama enquanto a cuia passa de mão em mão. Lugares amplos e movimentados, como a orla revitalizada do Guaíba e parques centrais muito frequentados, permitem ao visitante observar o ritual de perto e sentir o clima descontraído que acompanha essa tradição.

 

Para quem busca um ambiente menos óbvio, há pequenos recantos que preservam um charme especial. Espaços culturais, feiras ao ar livre e cafés que celebram a identidade sulista costumam oferecer rodas de mate e até pequenas demonstrações de preparo. Esses locais funcionam como achados tranquilos onde o clima é mais intimista e os detalhes do ritual ganham destaque.

 

Rio Grande do Sul: o berço do chimarrão

 

O Rio Grande do Sul carrega no chimarrão um dos símbolos mais profundos de sua identidade. A tradição está presente nas cidades grandes e pequenas, onde o ato de preparar a cuia expressa pertencimento, acolhimento e memória cultural transmitida de geração em geração.

 

Para quem visita o estado com a Accor, há diversas opções de hospedagem que permitem vivenciar essa herança com conforto. Em Porto Alegre, o Novotel Porto Alegre Três Figueiras, o Novotel Porto Alegre Aeroporto e o ibis Budget Porto Alegre são opções que colocam você perto de tudo na capital porto-alegrense.

 

Fora da capital, a Accor também está presente em cidades como Caxias do Sul, Canoas e Passo Fundo, destinos que combinam paisagens serranas, roteiros culturais e a oportunidade de experimentar o chimarrão em ambientes onde a tradição pulsa com ainda mais autenticidade.

 

Santa Catarina e Paraná: tradição compartilhada

 

Nos estados vizinhos, a bebida também é presença constante. A bebida é parte viva da cultura local. Nas rodas informais dos campos catarinenses, nas tardes amenas de cidades serranas e mesmo nos cafés paranaenses, o mate une pessoas com sua presença sóbria e acolhedora. Ele atravessa paisagens e estilos de vida, reforçando a identidade sulista de forma compartilhada.

 

A rede Accor oferece diversas unidades nesses estados para quem quer se hospedar com conforto e se conectar com essa tradição. Em Santa Catarina há hotéis como o ibis Tubarão, ideal para quem prefere uma estadia prática e econômica, perto da natureza e do charme regional. Já no Paraná, a presença inclui o Novotel Curitiba Batel, localizado no coração da capital, e também o ibis Guarapuava, uma boa opção para quem pretende explorar o interior do estado.

 

Em cada canto desses estados, a combinação entre a rede Accor e a vivência do chimarrão proporciona uma experiência autêntica. Hóspedes podem descansar em ambientes modernos e renovar as energias antes ou depois de mergulhar nas tradições sulistas, como a roda da cuia que já faz parte dos passeios locais. Para quem deseja tornar as viagens ainda mais vantajosas, inscrever-se gratuitamente no programa de fidelidade ALL pode ser uma forma simples de acumular benefícios enquanto vive esses momentos culturais.

 

Sabor amargo e viciante: o chimarrão pegou no gosto

 

O paladar que conquista

O amargor do chimarrão é o que o torna único. Com o tempo, o gosto se torna familiar e prazeroso — parte da rotina e até uma forma de começar o dia com energia.

 

Benefícios que vão além do sabor

Rico em antioxidantes e cafeína natural, o chimarrão estimula a concentração e melhora o humor. Além disso, é um excelente aliado para quem busca um momento de pausa e conexão com a natureza.

 

Um hábito que atravessa gerações

De avós a netos, o chimarrão é passado adiante como um símbolo de pertencimento. Em cada cuia, há uma história — e em cada gole, uma lembrança.

 

Hospede-se com conforto nos hotéis da Accor

 

Depois de descobrir histórias, sabores e encontros que orbitam o ritual do chimarrão, nada melhor do que encerrar a jornada em um espaço que traduz bem-estar. Os hotéis Accor oferecem o equilíbrio ideal entre acolhimento e praticidade, permitindo que cada viajante descanse com tranquilidade após dias dedicados a vivenciar tradições, paisagens e costumes do Sul.

 

Para quem deseja transformar futuras viagens em oportunidades ainda mais especiais, vale considerar a inscrição gratuita no programa de fidelidade ALL. Ao aderir, você passa a ter acesso a vantagens que acompanham cada estadia e ampliam as possibilidades de aproveitar o melhor da rede. É uma forma prática e inteligente de viajar com mais benefícios e continuar colecionando momentos.

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