15 julho 2024
5 minutos
Descubra esse novo modelo de negócios e fique por dentro das tendências do food service!
15 julho 2024
5 minutos
Você já sabe o que é Dark Kitchen?
Esta nova tendência no setor de food service, que cresce na medida que o serviço de delivery aumenta, cresceu muito com as mudanças de hábitos devido ao coronavírus e já chegou na Accor Pessoas e negócios entenderam que precisam mudar para acompanhar este momento e em tempos de quarentena, é necessário encontrar formas alternativas para o consumo de produtos e serviços, o que inclui a alimentação. Este modelo de “restaurante fantasma”, que trabalha somente com a cozinha e sem atendimento local, é anterior à pandemia, mas muita gente está descobrindo suas vantagens agora.
Dark Kitchen é um conceito em alta ao redor do planeta, no qual restaurantes concentram sua atividade na operação, ou seja, na cozinha, focando na área mais produtiva e eliminando custos com a área do salão ou com tempo improdutivo. Assim, não há o atendimento presencial ao público, com recepção, mesas e garçons e ao mesmo tempo, grandes restaurantes podem ampliar facilmente sua área de entregas, abrindo outras cozinhas de portas fechadas, mais perto de seus clientes. Tudo é feito a partir de entregas por aplicativos ou retirada no local, fazendo com que a tecnologia ganhe uma maior importância, desde o acesso ao menu (cardápio), passando pelo pedido e pagamento. Só o que não é virtual é a comida, é claro, que o consumidor recebe onde preferir. Mas a novidade do Dark Kitchen, em 2020, não está apenas no aumento da demanda, o que é consequência do distanciamento social provocado pelo coronavírus e da grande quantidade de empresas de entrega que surgiram recentemente nos grandes centros Estamos falando sobre a participação além de restaurantes, mas de hotéis fazendo uso do conceito em suas cozinhas e de compartilhamento, pois a mesma cozinha pode ser utilizada como ambiente de produção de diversos cardápios, de diferentes restaurantes. Mas antes, vale entender mais sobre o conceito e como foi criado.
Ao que tudo indica, o conceito de Dark Kitchen surgiu, ou foi aperfeiçoado, no Reino Unido, pela empresa inglesa Deliveroo. A ideia era simples: abrir cozinhas profissionais com apenas serviço de entrega sem, necessariamente, uma sede comercial fixa. Muitas vezes, funcionava em regime compartilhado, com mais de um restaurante operando no mesmo espaço. E o mais importante, sem atendimento presencial aos clientes. Por conta disso, as instalações das primeiras Dark Kitchens tinham uma estrutura bastante modesta. Basicamente, eram containers fechados, colocados em grandes estacionamentos da área industrial de Londres, onde já existia uma demanda importante de serviços de delivery. Com o tempo, essa questão estrutural não mudou muito - e muitos estabelecimentos continuam “escondidos”, sem grandes fachadas e publicidades. Por exemplo, a hamburgueria IT Burger, na Cidade do México, recebia milhares de pedidos por dia e, por dois anos, seus clientes não sabiam da sua localização física exata. Se a questão do anonimato dos endereços das Dark Kitchens é algo que não parece mudar, algo que se alterou completamente foi a dimensão da modalidade. Reino Unido e México não foram os únicos países que aderiram à tendência, a qual já pode ser considerada global. É claro que a propagação do novo coronavírus ajudou a impulsionar esse modelo de negócio, mas antes mesmo da pandemia, ele já se mostrava promissor.
Se você prestar atenção, vai notar que o nome tem tudo a ver com o que falamos até agora. Dark Kitchen pode ser traduzida como cozinha fantasma. E se tem algo que caracteriza essa tendência gastronômica é não saber onde fica a sede física do restaurante. É como se ele fosse invisível, tal qual um fantasma. >Não por acaso, outro nome bastante usual para esses estabelecimentos especializados em delivery é Ghost Kitchen - ghost, em inglês quer dizer fantasma. Não estranhe, porém, se ouvir também pessoas se referindo a essas cozinhas como restaurantes virtuais.
Com o avanço do coronavírus e as mudanças que ele provou em nossos hábitos, até o conceito de Dark Kitchen tem se adaptado. Prova disso é que alguns dos restaurantes mais renomados do mundo estão locando espaços à parte de suas sedes fixas para se especializar nessa tendência. É o caso, por exemplo, do A Casa do Porco, único restaurante brasileiro entre os melhores do mundo no ranking “ The World’s 50 Best Restaurants ”. Em entrevista ao Estadã o, Janaína Rueda, sócia do estabelecimento, disse que o serviço de delivery já correspondia a 17% das vendas e que, agora, ia investir pesado na cozinha fantasma com direito a pratos exclusivos para a modalidade. Mas A Casa do Porco e os outros restaurantes do grupo ‒ como Bar da Dona Onça e Hot Pork ‒, não foram os únicos a aderir ao Dark Kitchen. Agora, você pode desfrutar dos pratos clássicos e exclusivos dos melhores chefs e restaurantes Accor em aplicativos de entrega, um serviço que não está restrito apenas aos nossos hóspedes. Já imaginou começar o seu almoço com uma salada caesar, seguida por filé mignon grelhado com espaguete de palmito pupunha na manteiga de trufa? É o que o Taste It oferece a você. Se preferir, como prato principal, tem a possibilidade de provar uma bela pizza de salmão marinado do restaurante Sponta. >Ou, ainda, os deliciosos ceviches de pescado ou Nikkei, ambos pratos tradicionais do QCeviche. E para o happy hour? Você pode pedir um burger Bside clássico do B/Side ou churrasquinho e até torresmo do U! Mano. Seja qual for o seu gosto e o tamanho da sua fome, não faltam ótimas opções para experimentar receitas únicas no conceito de Dark Kitchen.
Só de ler sobre esses pratos ficou com água na boca? Para você ter acesso a essas e outras receitas exclusivas, separamos uma lista de restaurantes de hotéis do Grupo Accor que já estão oferecendo o serviço de Dark Kitchen. Confira um pouco sobre cada um deles e seus cardápios: B/Side: restaurante que mescla pratos fit, hambúrgueres e bowls, é a cara de quem valoriza uma alimentação equilibrada. Sua marca são as receitas artesanais, com ingredientes frescos e fornecedores selecionados QCeviche: um autêntico restaurante peruano. É dessa forma que ele se apresenta em seus pratos, totalmente inspirados no país andino e com muitos ingredientes importados de lá. Seus ceviches são irresistíveis >Sponta: para quem não abre mão de uma bela pizza, esta é a melhor opção. Suas opções de massa tradicional ou integral passam por um processo de fermentação natural. E o sabor? Marguerita, vegana, caprese, seleção de queijos e muito mais Taste It: se o seu gosto é mais refinado, este restaurante entrega o que promete. Inspirado na cozinha francesa, mas também com influências nacionais, oferece um cardápio urbano e inovador, incluindo sobremesas incríveis U! Mano: quem disse que o básico não pode ser delicioso? Neste restaurante, você encontra os pratos, lanches e porções mais tradicionais, como iscas de carne, rosbife e bolinho de arroz, com um sabor único e indescritível.
Não era difícil deduzir que as cozinhas fantasmas teriam um boom durante a pandemia do coronavírus. Afinal, antes mesmo da disseminação do vírus, já havia uma preferência natural das pessoas de utilizarem os food services e fazerem suas refeições no conforto de seus lares. São números que atestam que o conceito veio para ficar, de fato. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, de 2018 para 2019, o número de usuários brasileiros cadastrados em aplicativos de delivery de comida cresceu 20%, acima da média mundial, que foi de 12%. Durante a pandemia, um novo estudo da organização apontou que 10% dos entrevistados não possuíam hábito de pedir refeições por apps e adquiriram esse costume. Outros 25% já eram clientes e aumentaram a frequência de solicitações e há, ainda, 21% daqueles que mantiveram o número de encomendas. Mas os indicativos de que o Dark Kitchen veio para ficar não param por aí. Segundo levantamento da Galunion, uma consultoria especializada em food services, até 2018, já existiam, no Brasil, nove mil pontos exclusivos para entrega de alimentos, com um crescimento anual de 7,4% até então. A expectativa para os próximos anos é de um boom ainda maior, conforme relata esta reportagem de Pequenas Empresas, Grandes Negócios. Além disso, a criação de startups exclusivamente voltadas para o segmento, como a Mimic, no Brasil, e a CloudKitchens (um negócio avaliado em US$ 5 bilhões e capitaneado pelo cofundador da Uber, Travis Kalanick) são um demonstrativo que se está investindo pesado no setor. >O conceito Dark Kitchen, realmente, veio para ficar. E quando a quarentena acabar, essa tendência gastronômica tem tudo para permanecer em destaque. Só resta torcer para que mesmo após a normalização, o Grupo Accor continue a oferecer essa alternativa a todos aqueles que desejam desfrutar da praticidade de ter ótimas opções culinárias sem sair de casa ou do quarto do hotel. Aproveite para conferir a lista de hotéis abertos e, também, todos os cuidados sanitários que estamos adotando em nossos estabelecimentos. Depois, é só visitar o site, definir o destino e fazer sua reserva!