Quem assiste a programas como o Big Brother Brasil 21 ou atrações da Netflix, com figuras LGBTQIA+ espalhadas para todo o lado, pode até acreditar que a revolução homoafetiva já chegou em seu ápice. No entanto, a tela da TV é só um fragmento da realidade e números impressionantes mostram como a luta por igualdade ainda está bem longe do fim.
Reconhecer o progresso é necessário: desde 2019, a homofobia e a transfobia passaram a ser reconhecidas como crime em todo o território brasileiro. Esse foi um grande passo na legislação, que manda uma mensagem bem clara para a nova década: homofobia é crime sim e pode dar até cadeia.
Ao mesmo tempo, também em 2019 mais de 300 pessoas LGBTQIA+ foram vítimas de mortes violentas relacionadas a crimes de ódio, um dado que só evidencia a relevância de um dia internacional contra a homofobia.
O problema da homofobia no Brasil
Quando se olham os dados da homofobia pelo mundo, é assustador perceber que existem países como Paquistão, Arábia Saudita, Zâmbia e Somália, em que ser homossexual, transexual ou ter qualquer identidade diferente da heterossexual é garantia de prisão perpétua ou pena de morte – em alguns territórios por apedrejamento.
Em outros países, como Quênia, Indonésia e Turcomenistão, a pena por ser gay é “apenas” alguns anos de prisão e chibatadas. A impressão que fica é que essas nações pararam no tempo e se recusam até mesmo a debater questões de homoafetividade e identidade de gênero.
Isso faz parecer que o Brasil está muito à frente de países tão conservadores, mas os números mostram uma realidade diferente: nosso país detém há alguns anos o título de lugar que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo todo. Segundo estimativa levantada pelo GGB (Grupo Gay da Bahia), mais da metade de todas as mortes de homossexuais e trangêneros ocorre aqui, e há quase uma por dia.
O que é homofobia?
- dizer que alguém é homossexual ou transgênero porque “não conheceu a pessoa certa”;
- falar que uma pessoa LGBTQIA+ “vai para o inferno”;
- deixar de conversar ou ser amigo de uma pessoa depois de descobrir que ela é LGBTQIA+;
- acreditar que não é homofóbico porque “tem amigos gays”;
- fazer perguntas desconfortáveis sobre a genitália ou experiências de pessoas trans sem ter intimidade para isso;
- perguntar “quem é o homem” ou “quem é a mulher” em uma relação homoafetiva;
- achar que ensino sobre sexualidade e identidade de gênero devem ser proibidas nas escolas;
- achar que pessoas LGBTQIA+ não podem demonstrar afeto em público;
- usar termos pejorativos como “bicha”, “traveco” e “sapatão”, principalmente se a pessoa LGBTQIA+ não te der liberdade para tratá-la dessa forma.
Todas essas pequenas atitudes ajudam a reforçar um comportamento homofóbico que pode não parecer, mas machuca muitas pessoas e muitas vezes traz memórias desagradáveis para quem já sofreu preconceito.
Qual é o dia internacional contra a homofobia
O dia internacional contra a homofobia é comemorado em 17 de maio. Neste dia, todas as pessoas são convidadas para reconhecer a importância da luta pela igualdade e refletir ao menos um pouco sobre como a comunidade LGBTQIA+ é tratada ao redor do mundo.
Esse também é um dia para se lembrar que nem tudo são derrotas. Muitos países têm avançado a passos rápidos em conquistas para as minorias, incluindo a eleição das primeiras vereadoras trans de São Paulo e Niterói (RJ) Erika Hilton e Benny Briolly – uma vitória importantíssima num país em que a expectativa de vida das pessoas trans é de 40 anos de idade.
Por que 17 de maio é o dia internacional contra a homofobia?
O dia 17 de maio não foi escolhido ao acaso. Essa data representa também o dia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) parou de classificar a homossexualidade como doença ou distúrbio mental.
Foi também a partir desta data que teve início a campanha para a troca do termo “homossexualismo” para “homossexualidade”, uma vez que a palavra com sufixo “ismo” ainda carregava a implicação de doença e acabava reforçando estereótipos e preconceitos.
Como as grandes marcas ajudam na luta contra a homofobia
A participação de grandes marcas em datas como o dia internacional contra a homofobia é importante pois sinaliza para o mundo que os valores mudaram – e que discriminar alguém por conta de sua sexualidade ou identidade de gênero é uma atitude que pertence ao passado.
Além disso, a marca também deixa claro para a comunidade LGBTQIA+ que ali eles são bem-vindos tanto como clientes quanto como funcionários, e se compromete a criar um ambiente seguro e com tolerância zero a qualquer tipo de preconceito.
Accor na luta contra a homofobia
É seguro dizer que uma grande empresa sempre tem uma lista de prioridades enorme, e que precisa estar atenta dia após dia para que tudo continue funcionando dentro dos conformes – especialmente num período tão delicado como o da pandemia.
No entanto, isso não significa que medidas que promovam o combate ao preconceito devem ser deixadas de lado. A Accor encontra-se atualmente no Top 5 de melhores empresas para pessoas LGBTQIA+ devido a políticas de inclusão e que celebram a diversidade.
O título não é uma surpresa, considerando que a Accor tem um histórico de apoio à causa LGBTQAI+ desde 2017. Portanto, desde funcionários até recomendações de hotéis em cidades gay-friendly, a Accor ajuda a colorir o país com as cores do arco-íris.
Concurso Miss Brasil Gay
Não basta declarar apoio à comunidade, é preciso tomar iniciativas que mostrem para o mundo que uma marca é uma verdadeira aliada da comunidade LGBTQIA+. Uma das formas que a Accor mostra esse apoio é com o patrocínio do concurso Miss Brasil Gay, evento que acontece anualmente no interior de Minas Gerais.
Com mais de 20 anos de história, o concurso Miss Brasil Gay tem o objetivo de coroar anualmente o transformista mais belo do Brasil. Conhecido ao redor do mundo, o evento é considerado um dos patrimônios de Juiz de Fora – a próxima edição está marcada para o dia 21 de agosto de 2021.
Onde ficar em Juiz de Fora
Com uma recepção e área de café da manhã amplas, o Ibis Juiz de Fora ajuda a favorecer o distanciamento social e, localizado em Salvaterra, fica a poucos minutos de pontos turísticos ao ar livre – essenciais para que procura fazer passeios com segurança.
O hotel tem wi-fi grátis, estacionamento gratuito e serve café da manhã, almoço e jantar. O bar fica aberto 24 horas, o que evita aglomerações e permite que você faça seu happy hour na hora que bem entender.
Agora que você já sabe a data e o local do próximo Concurso Miss Brasil Gay, só resta fazer sua reserva e começar a contagem regressiva! Aliás, uma ótima dica é economizar na viagem para Minas Gerais com o programa de fidelidade da Accor (ALL - Accor Live Limitless).
Você pode ainda comemorar o dia mundial contra a homofobia conferindo os destinos gay-friendly e descobrir como comemorar a diversidade sem aglomerações.