Machu Picchu: saiba tudo sobre a Cidade Perdida Inca

Machu Picchu fica no Peru, mais especificamente na província de Urubamba, no departamento de Cusco. É o principal cartão-postal do país e o destino mais visitado.  

Está localizado a 2.400 metros acima do nível do mar, em meio a montanhas, no  no Vale do Rio Urubamba. O nome Machu Picchu na língua quéchua significa “montanha velha”.

Um lugar que ainda hoje preserva os valores culturais das civilizações passadas, o que faz com que seja considerado um dos monumentos arqueológicos mais importantes do mundo. Foi eleito também como uma das Novas 7 Maravilhas do Mundo Moderno e declarado pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Segundo pesquisadores, a história de Machu Picchu teve início no século XV, quando os líderes do Império Inca, sob o comando do Imperador Pachacutec (ou Pachacuti), escolheram um lugar em meio às montanhas e à floresta, que não pudesse ser encontrado pelos invasores.

Em Machu Picchu tudo foi feito com pedras – pirâmides, templos e outras construções. E, embora mais escondida, ficava ao lado de Cusco, cidade considerada a capital da civilização inca.

Além de ser um local de moradia, funcionava também como um santuário religioso – na crença dos povos incas, o fato de estar em um lugar alto significava que estavam mais perto dos deuses.

Mesmo com a chegada dos europeus, Machu Picchu nunca foi invadida. Somente no início do século XX é que suas ruínas foram “descobertas” pelo expedicionário norte-americano Hiram Bingham, que estava realizando estudos na região.

Começaram então as obras de escavação que encontraram esculturas, roupas, cerâmicas e outros objetos antigos. E começaram, também, construções de estradas e ferrovias para facilitar o acesso.

Desde então, o lugar sagrado e misterioso se tornou um destino turístico muito procurado por pessoas do mundo todo interessadas em conhecer mais sobre a antiga e tradicional cultura dos Incas.

Com a chegada dos colonizadores espanhóis no século XVI e os confrontos que começaram a acontecer, as pessoas foram gradativamente deixando a região, inclusive a família do imperador. Algum tempo depois, o império seria destruído.

Como possivelmente os invasores espanhóis não sabiam da existência de Machu Picchu, o local seguiu escondido nas montanhas e foi sendo coberto pela vegetação.

Mas há registros de algumas famílias que viviam isoladas na região quando o local foi novamente “descoberto” – foram algumas dessas pessoas que guiaram o expedicionário até o sítio arqueológico.

Ainda hoje, nos pequenos povoados e vilas localizados no caminho até Machu Picchu, é possível conhecer moradores que ainda preservam os costumes e tradições dos antepassados.

A principal forma de chegar a Machu Picchu é nos trens que saem de Cusco e vão até a cidade de Machu Picchu Pueblo, também conhecida como Águas Calientes, que fica logo abaixo do vale, às margens do rio Urubamba.

As empresas que fazem o trajeto são a Inca Rail e a Peru Rail. A viagem dura cerca de 4h e há diferentes opções de vagões, dos mais econômicos aos luxuosos.

De Machu Picchu Pueblo é preciso ainda pegar um ônibus da empresa Consettur para fazer o trecho final até chegar às Ruínas Incas de Machu Picchu. Como o movimento é intenso, é comum que haja muitas filas. Mas os ônibus saem ao longo de todo o dia, com intervalos de 10 minutos. E o trajeto dura aproximadamente 30 minutos.

O ideal é ir até Machu Picchu Pueblo em um dia, pernoitar, seguir para Machu Picchu na manhã seguinte, passar o dia todo e retornar para Cusco.

Outra opção, para os mais aventureiros, é seguir as trilhas pelas montanhas. A mais procurada é a Trilha Inca Clássica, que passa pelo mesmo caminho que era percorrido pelos povos antigos que desbravaram a região. Há também a Trilha Salkantay, que é considerada uma das mais bonitas do país. Ambas são feitas em quatro dias.

Seja qual for a escolha, é importante fazer as trilhas com uma agência e nunca por conta própria – mesmo para aqueles que são bem preparados e têm experiência nesse tipo de passeio.

O verão e a primavera são os períodos com maior probabilidade de chuvas, o que é um ponto negativo na viagem, já que são passeios totalmente ao ar livre. Por isso, não é recomendável ir entre os meses de outubro e abril.

Já o outono e o inverno são mais secos e, portanto, a melhor época para ir a Machu Picchu. O período que vai de maio a setembro possibilita conhecer melhor os sítios arqueológicos e todos os outros pontos de interesse na região.

Independentemente da época escolhida para viajar, um ponto muito importante é a aclimatação para evitar o chamado soroche, ou mal de altitude, que pode causar tonturas, falta de ar e dores de cabeça.

A recomendação para o primeiro dia, na chegada a Cusco, é fazer apenas caminhadas leves, para que o organismo comece a se acostumar com a altitude e com a quantidade menor de oxigênio. E descansar.

Ao longo de toda a viagem também é indicado se hidratar bastante e tomar o chá de coca ou mastigar folhas de coca, facilmente encontradas em qualquer lugar.

Os itens da mala para Machu Picchu vão variar dependendo da época do ano em que a viagem será feita, já que o clima é um fator que faz toda a diferença. Mas, de modo geral, alguns itens que não podem faltar são:

• Tênis confortável e resistente

• Casaco leve e casaco mais quente

• Blusas e camisetas de algodão

• Calça leve e confortável

• Peças térmicas no frio

• Capa de chuva ou jaqueta impermeável

• Protetor solar e protetor labial

• Óculos escuros

• Boné, chapéu e/ou gorro

• Meias, luvas e cachecol

Por ser o ponto turístico mais famoso do Peru, Machu Picchu tem um custo mais alto que outros destinos no país, que costuma ser um dos mais econômicos para viajar.

Somando o valor das passagens aéreas, do deslocamento do aeroporto até o centro de Cusco, da hospedagem, do passeio a Machu Picchu, dos ingressos para outros pontos turísticos e da alimentação, uma viagem de 4 dias sai em média entre R$ 4.000,00 e R$ 6.000,00 por pessoa.

Mas há alguns pontos que podem variar para cada viajante e que interferem diretamente no valor. Por isso, o mais importante é fazer um bom planejamento, calculando quantos dias pretende ficar e quais programas quer fazer. Assim você consegue ter uma noção melhor do custo de uma viagem a Machu Picchu.

Há, também, algumas formas de economizar. Uma delas é reservar tudo com o máximo possível de antecedência, o que sempre ajuda a encontrar preços melhores. Outra dica é o programa de fidelidade ALL Accor, que oferece diversos descontos e benefícios exclusivos para as suas viagens.

O período ideal para uma viagem a Cusco com um bate e volta para conhecer Machu Picchu é de pelo menos cinco dias inteiros. Assim você poderá fazer todos os passeios com tranquilidade, incluindo as visitas aos sítios arqueológicos que ficam nos arredores da cidade. Veja uma sugestão de roteiro:

Dia 1

• Chegada a Cusco

• Passeios no centro histórico

Dia 2

• Vale Sagrado

• Águas Calientes (Machu Picchu Pueblo)

Dia 3

• Machu Picchu

• Retorno a Cusco

Dia 4

• Sítios arqueológicos nos arredores (Sacsayhuamán e Puka Pukara)

Dia 5

• Sítios arqueológicos em Cusco (Qoricancha e Kenko)

Se tiver apenas 4 dias, também é possível organizar um roteiro com os melhores passeios na cidade, que podem ser divididos da seguinte forma:

Dia 1

• Plaza de Armas

• Mercado de San Pedro

• Catedral de Cusco

Dia 2

• Vale Sagrado dos Incas

• Águas Calientes (Machu Picchu Pueblo)

Dia 3

• Machu Picchu

• Retorno para Cusco

Dia 4

• Sítio arqueológico Qoricancha

• Sítio arqueológico Kenko

Escolher uma hospedagem em Cusco é a melhor opção para quem quer fazer uma viagem à cidade e conhecer Machu Picchu.

Experimente o Novotel Cusco, que tem uma localização perfeita, a apenas três quarteirões do Centro Histórico, próximo dos principais atrativos da cidade e com fácil acesso a Machu Picchu.

O hotel conta também com o restaurante La Cave 365, que oferece pratos da cozinha internacional com toques regionais, e um bar para happy hour. Não deixe de provar o pisco sour, uma deliciosa bebida local.