Le Magazine Accor Hotels

Coronavírus e viagens:

O que fazer, alternativas e riscos envolvidos

Coronavírus e viagem são temas que parecem não combinar, não é mesmo? Não é porque o mundo enfrenta uma pandemia que seus sonhos precisam ser cancelados. Mas, infelizmente, o adiamento é inevitável. Nesse cenário de incerteza sobre o futuro, como não poderia deixar de ser, está todo mundo se perguntando: e agora? Se você também vem quebrando a cabeça para entender como a pandemia pode afetar os seus planos de viagem, fique com a gente. Neste artigo, vamos mostrar como você deve proceder nessa situação e as previsões do setor do turismo ainda para este ano.

O que é o coronavírus?

O coronavírus é uma família de vírus que causam doenças respiratórias.

Dessa família, desenvolveu-se um tipo específico de coronavírus, responsável pela doença que é hoje um dos maiores desafios da saúde mundial: a Covid-19.

O novo coronavírus foi descoberto em dezembro de 2019 na China e, devido a seu poder altamente contagioso, tomou conta de praticamente todo o planeta em um piscar de olhos.

Mais agressiva e imprevisível, a Covid-19 pode causar desde infecções assintomáticas até quadros respiratórios gravíssimos, sendo mais perigosa em idosos e pessoas com a saúde mais vulnerável.


Epidemia

Uma das grandes preocupações relacionadas ao novo coronavírus é seu alto grau de transmissão. 

Cientistas mostram o avanço da doença como a mais rápida disseminação dos últimos 100 anos, podendo ser transmitida por meio do toque, de objetos contaminados e até mesmo pelo ar.

Medidas para a contenção do vírus em todo o mundo têm sido reforçadas com o isolamento social, home office, proibição de aglomerações, cancelamento de voos e suspensão das aulas escolares.


Sintomas

Diferentemente dos outros vírus da família, o novo coronavírus aparece como uma ameaça mais séria, e seus efeitos podem variar de um simples resfriado até uma grave pneumonia.

Veja os sintomas mais comuns:

  • Falta de ar e dificuldade para respirar

  • Tosse

  • Febre

  • Falta de paladar e olfato

  • Cansaço 

  • Dor muscular e nas articulações.

A recomendação do Ministério da Saúde é que a emergência hospitalar seja procurada apenas em casos de sintomas mais severos, como falta de ar.

O que mudou na operação das viagens depois da epidemia?

Com o cenário de pandemia no Brasil e no mundo, é claro que o mercado do turismo também precisou se adaptar.

Em março de 2020, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, recomendou que as empresas flexibilizassem as negociações para remarcação de viagens e pacotes de turismo agendados para os próximos meses.

A ideia é incentivar a remarcação ou cancelamento de viagens sem custo adicional.

Na publicação, o órgão destacou ainda que seria preciso levar em consideração fatores como destino, temporada e tarifas de passagens.


Últimas alterações

Para não prejudicar o consumidor, diversas companhias aéreas, grupos hoteleiros e sites de viagens flexibilizaram medidas de cancelamento e adiamento dos serviços prestados. 

Empresas como Azul, Latam e GOL garantiram a remarcação de passagens sem custo adicional até setembro para destinos nacionais ou internacionais, diretamente pelo site.

A rede ALL Accor também atualizou sua política global para reservas de viagens, na qual informou o seguinte:

Hóspedes que reservaram uma tarifa não flexível com a Accor para viagens após 31 de Maio de 2020 , podem modificar sua reserva para uma estadia futura a ocorrer até o dia 1 de Maio de 2021, sem penalidades, entrando em contato com o hotel diretamente”

A lista de hotéis pode ser consultada neste endereço.

Já para mais informações sobre as mudanças nas operações de empresas aéreas no Brasil, acesse esta reportagem do G1.

Coronavírus e o turismo

Com o novo coronavírus, as principais atrações turísticas mundiais foram suspensas.

Embora não exista previsão concreta para que a vida volte à normalidade, há quem esteja otimista para retomar as atividades já no segundo semestre de 2020.


Atrações turísticas estão abertas?

No momento, o turismo também cumpre o isolamento, enquanto espera por dias melhores.

Para a segurança da população, governos locais exigiram medidas rígidas de contenção da Covid-19 - e é claro que as principais atrações turísticas do mundo, sempre alvo de grandes aglomerações, não seriam exceção.

No primeiro semestre de 2020, muitos pontos turísticos famosos fecharam suas portas pela primeira vez em muitos anos.

Vejas alguns deles:

  • França: Torre Eiffel, Museu do Louvre, parques e jardins
  • Espanha: Sagrada Família
  • Itália: todos os pontos turísticos de Roma, com as cerimônias do Vaticano transcorrendo sem público
  • Estados Unidos: parques da Disney e cassinos de Las Vegas
  • Brasil: Bondinho do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro, todos os principais parques, teatros e museus nacionais, como o de Inhotim.

Devo adiar ou cancelar por conta da epidemia?

Entre março até maio, o que vimos foi um grande número de cancelamento de passagens no país.

E, claro, nada mais prudente: segundo o Ministério da Saúde, abril e maio seriam os meses que enfrentariam o pico de casos da Covid-19 no país, sendo necessário um esforço coletivo para achatar a curva da transmissão. 

Se você já estava com as passagens compradas para curtir suas férias quando tudo isso começou, deve estar se perguntando como proceder nessa difícil situação.

Bem, tudo vai depender do período escolhido. 

Se ainda falta algum tempo para a sua viagem, o ideal é não se desesperar - continue acompanhando a situação da pandemia pelos noticiários.

Por outro lado, se a sua viagem está programada para daqui a poucas semanas, é sempre bom confirmar com a companhia aérea se o voo deve proceder normalmente.

Viagens programadas para até o final de maio ainda requerem um cuidado redobrado, pois o número de casos da Covid-19 deve continuar bastante significativo no período.

A partir de junho, porém, é possível que alguns lugares já comecem a flexibilizar as medidas de isolamento, reconsiderando a abertura do comércio, hotéis e atrações.

Para as viagens internacionais, especialistas dizem que não é recomendável se programar para antes de setembro. 


Quais os riscos?

Se a ideia é fazer uma viagem a lazer, vale esperar ainda uns meses até que a situação esteja mais controlada. 

Ainda que você consiga manter o seu voo, sua viagem certamente ficará comprometida. 

Entre os motivos, estão:

  • O fechamento das principais atrações: já imaginou fazer aquela viagem para Paris sem conseguir visitar o Louvre?

  • Bares fechados e restaurantes com funcionamento limitado: delivery no hotel não parece tão divertido, não é mesmo?

  • Aumento do risco da contaminação e disseminação da doença: sabemos que ambientes fechados, como os aviões, são locais onde a contaminação pelo vírus pode ser facilitada

  • O risco de não conseguir voltar para a casa: grande parte dos países fecharam as fronteiras. Isso significa que tem muito estrangeiro “preso” no exterior - tanto pelo fechamento das fronteiras quanto devido ao cancelamento de voos pelas companhias aéreas.


Alternativas

Nem tudo, porém, está perdido para quem tem viagem marcada. 

Em primeiro lugar, é preciso ter calma e muita paciência. 

Entrar em contato com sua companhia aérea e/ou agência de viagens é fundamental.

Devido à situação extrema, muitas já vem flexibilizando suas políticas de cancelamento e adiamento de diárias e passagens.

Verifique se há a possibilidade de fazer as alterações de forma online. 

Assim, você resolve tudo sem precisar recorrer à espera dos SACs telefônicos.

Se você já tem passagens compradas para julho ou agosto, as previsões são ainda mais otimistas, caminhando para um período de normalidade no cenário nacional.

No caso de uma viagem inadiável, quais cuidados devo tomar?

O momento, definitivamente, não é para viagens.

Mas, se o seu deslocamento é imprescindível, é importante ficar atento a alguns cuidados básicos. 

Confira:

  • Mantenha distância das pessoas

  • Use máscaras mesmo se não apresentar sintomas

  • Evite tocar o rosto

  • Lave as mãos frequentemente com água e sabão

  • Não compartilhe objetos de uso pessoal

  • Sempre tenha seu álcool em gel por perto.

Além disso, não deixe de pesquisar sobre as condições atuais do país ou cidade que irá visitar. 

Embora seja uma realidade ainda incerta para nós, outros países já ensaiam retomar lentamente o seu cotidiano.

Devo viajar depois da epidemia?

Se, por um lado, não podemos saber com precisão quando tudo isso vai passar, por outro, é certo que nada dura para sempre.

Um levantamento do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) indicou que a 92% dos hotéis já projetam a reabertura nos próximos meses, com 47% das previsões para junho.

Para quem está há tempo confinado em casa, viajar nunca foi uma realidade tão desejada: e pode ter certeza que não faltarão incentivos nesse sentido.

Promoções de passagens, facilidades de pagamento e pacotes exclusivos de hospedagens prometem aguçar o espírito aventureiro dos viajantes já para junho de 2020.

Outra boa notícia é que, ainda que o cliente se mantenha inseguro mesmo após a compra dos pacotes, as empresas tendem a manter a flexibilização de suas políticas enquanto durar a crise.

Ou seja, enquanto a situação não apresentar total segurança para viagem, dificilmente o consumidor sairá prejudicado.


Viagens de junho em diante ao Hemisfério Norte

Alguns países do Hemisfério Norte, que apresentaram os primeiros casos bem antes que o Brasil, já começam a dar pequenos sinais recuperação.

Em Portugal, por exemplo, já se fala em abertura dos comércios e volta às aulas, timidamente, a partir de maio. 

Já os hotéis no país devem voltar a funcionar quase que em sua totalidade em julho.

Mesmo assim, o verão no Hemisfério Norte (que tem início no final de junho) deverá ser bem nacional, e já vem mostrando uma tendência de preferências de viagens dentro dos próprios países.

Além disso, há ainda a chance de as fronteiras da União Europeia se manterem fechadas para o resto do mundo até setembro - mas nada disso é garantido.

Na dúvida, fique antenado às diretrizes de segurança de cada país.


Viagens de junho em diante ao Hemisfério Sul

E se não quiser ir tão longe? Será que é indicado dar um pulo pelos países vizinhos?

Em junho, as coisas começam as esfriar por aqui. Logo, a cautela tem que ser maior. 

Além de alguns estudos sugerirem que o clima frio é mais favorável à disseminação do vírus, durante o inverno, as pessoas têm a tendência de se aglomerar em locais fechados como shoppings, bares e restaurantes - e sabemos que isso não é uma boa ideia por enquanto, não é mesmo?

Mas não é porque é inverno no Hemisfério Sul que estamos fadados a passar frio.

Para aqueles que não curtem vestir casaco, o Nordeste e o Norte do Brasil são excelentes opções.

Ambientes abertos como praias e rios, sol forte e muita vitamina D deverão estar no top 5 dos próximos viajantes brasileiros - e você também já pode começar a considerar.


Viagens em junho ou julho

Neste cenário de tantas mudanças repentinas, prever as circunstâncias para daqui a dois ou três meses parece um tanto precipitado, não acha?

Mas, se você anda otimista e pretende aproveitar o período para descansar e finalmente sair um pouco de casa, vale a pena ficar de olho nas ofertas.

Posso adiar ou cancelar minha passagem aérea ou pacote por conta do coronavírus?

Embora grande parte das empresas esteja trabalhando junto ao consumidor diante do cenário atual, cada empresa tem sua política de crise.

Acompanhe para entender os detalhes.


Viagens pelo Brasil

No momento, a ordem é de quarentena - o que acabou frustrando planos de viagem, inclusive pelo Brasil.

O que fazer neste caso?

Se você comprou um pacote de viagens, acione imediatamente a sua agência para entender quais são as suas opções.

Caso tenha feito tudo por conta própria, entre em contato diretamente com a companhia aérea e o hotel escolhidos para encontrar uma solução. 

Em todo o caso, não se preocupe: muitos estabelecimentos da rede hoteleira e empresas aéreas já têm planos de compensação para esta época de crise.


Viagens pelo mundo

Para viagens internacionais, o procedimento é o mesmo. 

Entre em contato com a agência ou empresa aérea que adquiriu sua passagem e eles vão esclarecer a situação para que possa tomar a melhor decisão. 

No caso da hospedagem, muitas redes de hotéis já emitiram nota esclarecendo quais procedimentos poderão ser realizados em caso de cancelamento em tempos de pandemia.

O importante é saber que você não estará desamparado e nem deverá arcar com prejuízo.


Viagens com milhas

Se você adquiriu seus bilhetes por milhas, entre em contato com o programa específico para se informar sobre os próximos passos.

Normalmente, o processo ocorre de forma similar às passagens compradas em dinheiro.


O consumidor tem direito ao reembolso ou a alterar a viagem sem custo?

Como já ficou evidente, a pandemia veio com tudo e pegou todo mundo de surpresa. 

Por isso, é mais do que legítimo que pessoas que tinham passagens e hotéis reservados solicitem o ressarcimento integral do valor.

O serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) entende que a saúde do consumidor vem sempre em primeiro lugar, não podendo ser obrigado a entrar em um avião durante tais circunstâncias.

Por isso, muitas companhias aéreas e serviços de hospedagem seguiram a recomendação do órgão, oferecendo aos clientes alternativas como:

  • Cancelamento e crédito para uso futuro

  • Remarcação

  • Cancelamento e reembolso.

Seguro viagem e coronavírus: o que ele cobre nesse caso?

Até alguns meses atrás, antes de a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar a pandemia, a maioria dos seguros viagem ofereciam assistência em casos de coronavírus. 

Com o anúncio, porém, é fato que algumas empresas adaptaram a forma de operar.

Na dúvida, entre em contato com a seguradora para se inteirar sobre as exceções dispostas no contrato, como costuma acontecer em casos de pandemias.


O momento é de cautela, e o futuro, incerto. 

Para o turismo, os primeiros sinais de respiro ainda dependem de como os países devem se sair nos próximos meses e das decisões dos governos sobre a abertura de fronteiras.

Seja como for, o certo é que este será um processo gradual e não há garantia sobre quando haverá a liberação das principais atrações turísticas mundo afora.

Por isso, muitos brasileiros têm apostado em destinos nacionais ou de praia, que se mostram mais seguros e adequados para um futuro próximo - como os resorts.

Se você também não vê a hora de colocar as asinhas para fora de casa - ou os pés na areia - considere os pacotes exclusivos da rede ALL Accor de hotéis para os próximos meses.

São mais de 3.700 estabelecimentos no Brasil e no mundo para todos os perfis e com o melhor preço garantido.

Parece interessante? Então, a gente se vê quando tudo isso passar!

Você curtiu? Compartilhe!

Por aí

Mais ideias de viagens

Encontre seu destino perfeito

Com o Radar de Viagens

Descubra