Pontos turísticos da Bahia: conheça 7 opções para aproveitar

A Bahia é um dos estados do país mais encantadores de se visitar. Além da saborosa gastronomia, das músicas e das festas típicas, a região é uma das que mais tem lugares turísticos para se divertir.

Então, se você quer programar sua viagem para essa área do Nordeste, selecionamos os principais pontos turísticos da Bahia para você aproveitar ao máximo o melhor que o estado pode oferecer.

Outro lugar muito conhecido de Salvador é o Elevador Lacerda. Ele conecta a Praça Cayru, no bairro do Comércio, a Cidade Baixa, à Praça Tomé de Sousa, na Cidade Alta. Foi o primeiro ponto turístico do mundo a servir como transporte público. Engana-se quem pensa que o Elevador Lacerda é um simples meio de transporte. Com 2 torres, sendo a primeira inaugurada em 1873 e a segunda em 1930, a estrutura atual tem 72 m de altura. Do alto, é possível avistar a Baía de Todos-os-Santos, o Mercado Modelo e o Forte de São Marcelo. O Elevador Lacerda transporta 900 mil pessoas todos os meses, com um percurso de 22 segundos, a um custo bem baixinho de R$ 0,15 por passageiro. A primeira torre sai da rocha e perfura a Ladeira da Montanha, enquanto a outra, mais visível, desce até ao nível da Cidade Baixa. O ponto turístico funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 19h.

O Projeto Tamar também é um dos principais pontos turísticos da Bahia. Há duas unidades no estado: uma na bela Praia do Forte, a 75 km de Salvador, e outra na Vila de Arembepe, no município de Camaçari, a 30 km da capital, no litoral Norte.  O Projeto Tamar é um importantíssimo local de preservação que vale a pena visitar e conhecer o trabalho de proteção da vida das tartarugas marinhas. É onde cientistas realizam pesquisas e ações, bem como abrigam ninhos e soltam os bebês no mar. O ponto turístico costuma receber 600 mil visitantes anualmente, abrangendo ainda espaços temáticos, restaurantes, lojas, aquários e a reserva da Sapiranga, que oferece atividades de ecoturismo. Vale destacar que apenas a unidade da Praia do Forte está aberta à visitação atualmente. O local funciona  de quarta a domingo, das 11 às 17 horas. Os ingressos custam R$ 35,00 (inteira) e R$ 17,50 (meia-entrada), disponíveis para maiores de 60 anos, estudantes, pessoas com deficiência, ID Jovem e crianças a partir de 6 anos. Além disso, é possível adquirir o passaporte-família para dois adultos e duas crianças, no valor de R$ 96,00. As crianças de até 5 anos, as pessoas naturais de Mata de São João, os servidores da Marinha e os funcionários da CLN têm acesso gratuito.

Localizada na Sagrada Colina, na península de Itapagipe, em Salvador, a Basílica de Nosso Senhor do Bonfim foi inaugurada em 1754, com a construção completa, com as 2 torres, em 1772. Lá, são distribuídas as famosas fitinhas do Bonfim, idealizadas por Manoel Antônio da Silva Servo em 1809, com a medida do comprimento do braço direito até o peito da imagem do Senhor do Bonfim, visando aumentar a arrecadação para a devoção ao santo. A imagem do Nosso Senhor do Bonfim veio de Portugal para a Bahia pelo capitão de mar e guerra da marinha portuguesa Theodózio Rodrigues de Faria. Durante uma forte tempestade, ele prometeu que, caso sobrevivesse, traria a imagem da devoção para o Brasil. A réplica da representação do santo existente em Setúbal chegou ao país em 18 de abril de 1745, em um domingo de Páscoa, e ficou abrigada na Igreja da Penha até 1754, quando a basílica foi inaugurada. Os fiéis ainda realizam a tradicional lavagem da Basílica de Nosso Senhor do Bonfim, um ritual que começou em 1773, quando integrantes da "irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a igreja como parte dos preparativos para a festa do santo, no segundo domingo de janeiro, depois do Dia de Reis.  Tempos depois, os adeptos do candomblé passaram a identificar o Senhor do Bonfim com Oxalá. Por isso, a Arquidiocese de Salvador proibiu a lavagem na parte interna do templo, transferindo o festejo para o adro e as escadarias. Tanto a igreja quanto a festa são tombadas pelo Iphan como patrimônio imaterial do Brasil desde 1938 e 2013, respectivamente. A Basílica do Senhor do Bonfim funciona segunda-feira, quinta-feira e sábados das 06h30 às 18 horas, sextas e domingos, das 05h30 às 18 horas. As missas ocorrem normalmente segunda, quinta e sábado, às 07h30, 10h30 e 17 horas, e domingos, às 06h, 07h30, 09h, 11h, 15h e 17h. A cerimônia eucarística também é transmitida pela internet e pela Rádio Excelsior.

Se você não sabe quais são os pontos turísticos da Bahia, vamos começar com aquele que talvez seja o mais conhecido: o Pelourinho ou “Pelô” (como é popularmente conhecido). O bairro de Salvador fica localizado no Centro Histórico da cidade, em uma área que abrange as ruas do Terreiro de Jesus até o Largo do Pelourinho. A região tombada pela Unesco e pelo Iphan como Patrimônio Cultural da Humanidade, também é integrante do patrimônio histórico da Unesco. Como um dos principais cartões postais de Salvador, o Pelourinho tem um conjunto arquitetônico colonial barroco brasileiro preservado, com construções antigas e históricas datadas dos séculos XVII e XVIII, que remetem às raízes africanas da capital e do país, bem como à colonização portuguesa. Muito colorida e vibrante, a área é recheada de lojinhas e igrejas belíssimas, como a Catedral Basílica de Salvador, a Igreja e o Convento da Terceira Ordem de São Francisco e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O calçamento pé-de-moleque é outro símbolo do Pelourinho, igualmente reconhecido como patrimônio histórico pelo Iphan e pela Unesco. No ponto turístico, ainda vale aproveitar passeios culturais, como a Caminhada Salvador Negra, que guia os turistas pelos casarões e pelos estabelecimentos, espalhando conhecimento sobre a história preta do país, bem como a Fundação Casa de Jorge Amado, um dos maiores autores de todos os tempos do Brasil.  A região também é muito conhecida pelos bares que oferecem pratos típicos e pelos eventos festivos que ocorrem à noite. Em tempos de Carnaval, é possível aproveitar os ensaios abertos do Olodum, por exemplo, tornando a experiência única para todos os visitantes.

Fundado em 1967 por iniciativa de Assis Chateaubriand, embaixador do Brasil em Londres na época, o Museu Regional de Feira de Santana, agora denominado Museu Regional de Arte (MRA), foi incorporado à Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) em 20 de agosto de 1985 e ocupa a parte histórica do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA). Entre os trabalhos adquiridos e doados para o acervo do museu, há obras de importantes artistas ingleses e ícones do modernismo brasileiro, como Vicente Rego Monteiro e Di Cavalcanti (participantes da Semana de 22), assim como arte nipo-brasileira, arte Nainf, trabalhos contemporâneos em pinturas, esculturas e tapeçarias, em um total de 300 peças catalogadas. O Museu Regional de Arte localiza-se na Rua Conselheiro Franco 66, em Feira de Santana, e está aberto à visitação de segunda a sexta, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Além disso, no primeiro domingo de cada mês, ocorrem as edições do programa “Domingo Tem Museu”, uma parceria entre a CIA CUCA de Teatro e o MRA, de 09 às 13 horas.

Com 22 metros de altura e um acervo histórico composto por objetos de épocas diferentes, o Farol da Barra faz parte do Forte Santo Antônio da Barra e está localizado no Largo do Farol da Barra, em uma das praias mais conhecidas da capital baiana. Ele foi erguido em 1536, no entanto, a torre atual foi instalada em 2 de dezembro de 1839, em homenagem ao nascimento de Dom Pedro II. O farol, que também auxilia na navegação, foi a primeira fortificação do país e, atualmente, é um dos principais pontos turísticos de Salvador. A construção emite feixes luminosos nas cores branco e vermelho, que podem ser vistos a mais de 70 km de distância. O Farol da Barra está aberto de terça a domingo, das 09h às 18h, com ingressos a R$ 15 para turistas, R$ 7,50 para estudantes, professores e idosos, R$ 6,50 para grupos escolares (por aluno) e R$ 5 para moradores. Menores de 7 anos e deficientes físicos não pagam.

A Casa da Torre, também conhecida como Castelo Garcia D’Ávila, foi erguida em 1551, no alto da Colina de Tatuapara em Praia do Forte, sendo a primeira edificação fortificada e única construção das Américas com características medievais. Tombado pelo Iphan em 1937, o castelo está inserido no Parque Histórico e Cultural, foi idealizado por Garcia D’Ávila, que chegou à Bahia em 1549, com o primeiro governador-geral, Thomé de Souza, no cargo de almoxarife da coroa real. Em 1835, no entanto, com a extinção do regime dos morgados, a Casa da Torre foi abandonada, tornando-se uma grande ruína. O local funciona às quartas e às quintas, das 10h às 18h, sem projeção do Vídeo Mapping, e sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, com projeção do Vídeo Mapping.

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