Descubra qual é o melhor seguro-viagem para cada situação

Quando o assunto é turismo, é natural que todo mundo pense em ótimos momentos, belos lugares, situações agradáveis e muitas lembranças especiais. Porém, ninguém está livre de contratempos ao viajar. É importante estar preparado para não ser pego de surpresa caso algo aconteça. Por isso, ao planejar uma viagem, independentemente do destino, é imprescindível fazer um bom seguro.

O seguro-viagem funciona de forma semelhante a um plano de saúde, porém com uma cobertura bem mais ampla e que inclui não apenas a cobertura médica, mas também outros tipos de serviços e despesas, sempre com o objetivo de garantir mais segurança para o viajante.

É um tipo de contrato temporário firmado com uma seguradora que oferece assistência em determinados casos e por um determinado período. É útil tanto em uma viagem internacional quanto em deslocamentos feitos em território nacional.

Desde 2014, uma resolução da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) determinou algumas coberturas obrigatórias para qualquer seguro, como despesas médicas em casos de acidentes, extravio de bagagem, despesas de retorno à cidade de origem em casos de invalidez total ou parcial.

Porém, há diferentes coberturas em outros planos, sendo importante que cada um avalie o que precisa ou não. No caso de gestantes, por exemplo, é preciso ver as especificidades que os seguros oferecem. Isso também vale para crianças, idosos e pessoas que já têm alguma doença.

Os valores de um seguro-viagem dependem do país de destino e de como o atendimento médico funciona em cada um deles, de forma a sempre garantir cobertura suficiente.

Caso haja necessidade de usar, é preciso entrar em contato com a seguradora, informar o número da apólice e aguardar encaminhamento para o atendimento médico. No local, é preciso apresentar a documentação e a apólice para ser atendido, com todos os custos cobertos pela seguradora.

Caso não consiga falar com a seguradora ou a situação for uma emergência, outra possibilidade é procurar diretamente o atendimento, arcar com as despesas e pedir para ser reembolsado pelo seguro posteriormente. Isso também vale para outras situações incluídas na cobertura contratada.

Há seguro-viagem com diferentes tipos de cobertura e várias faixas de preços, que variam dependendo do que está ou não incluído. Assim, antes de fazer o seu, é importante saber quais pontos devem ser levados em consideração ao escolher. Confira algumas dicas e informações!

Destino

Cada país tem exigências diferentes em relação à obrigatoriedade ou não do seguro-viagem. Por isso, o primeiro ponto antes de escolher o seu é saber por quais destinos você irá passar.

Na Europa, por exemplo, os países-membros do Tratado de Schengen exigem que o seguro tenha uma cobertura de despesas médicas de pelo menos 30 mil euros. 

O ideal é sempre pesquisar para saber quais são as normas atualizadas em cada local. Se for uma viagem com diversos países no roteiro, é importante que o seguro seja aceito em todos eles.

Mesmo que seja uma viagem para destinos nacionais, o seguro-viagem é importante, pois garante uma proteção maior. Ele vale até para quem já tem um plano de saúde, pois, muitas vezes, o plano não é aceito em cidades ou estados diferentes, além de outros tipos de cobertura oferecidos.

Cobertura

A escolha da cobertura depende do país de destino, mas há outros fatores que devem ser levados em consideração. Ao acessar o site da seguradora ou de comparativos entre diferentes opções de seguro-viagem, você precisa colocar o(s) destino(s), a data de partida e retorno ao Brasil, além dos dados pessoais.

A partir disso, são apresentados alguns planos e itens incluídos na cobertura. O ideal é incluir despesas médicas, odontológicas, traslado de corpo em casos de falecimento, antecipação do voo em casos de doença, extravios, furtos ou danos de bagagem, regresso antecipado para funeral, em caso de morte no período da viagem, além de outras coberturas especiais que podem ser acrescentadas.

Um exemplo são as viagens de atletas ou que envolvam prática de esportes, como mountain bike, esqui na neve e outras. É preciso que a necessidade de coberturas diferenciadas seja informada, pois, caso contrário, o atendimento pode ser negado.

Seguro obrigatório

Como já dito, os países-membros do Tratado de Schengen exigem seguro. São aqueles que fazem parte da União Europeia, com exceção de Reino Unido, Irlanda, Romênia, Bulgária e Croácia. Na América do Sul, a exigência acontece apenas no Equador e na Venezuela. Entre os países da América Central, é exigido em Cuba.

Já nos Estados Unidos, o seguro não é obrigatório, mas continua sendo recomendado, especialmente por ser um país onde os valores de atendimentos médicos são muito altos e podem causar prejuízos aos viajantes.

Em geral, o seguro costuma ser pedido no momento da imigração. A entrada nos países só é permitida quando o viajante apresenta o seu, que deve ser levado impresso junto dos demais documentos, preferencialmente, em duas versões, uma em português e outra na língua oficial do país. 

Mesmo que não peça ou, ao longo de toda a viagem, você não precise usar, é importante ter em mente que o seguro é uma garantia de proteção, não apenas um cumprimento de normas. É um investimento que vale o custo-benefício.

Seguro-viagem para cruzeiros

Embarcar em uma viagem de cruzeiro é uma experiência única, navegando pelo mar, usufruindo de todas as comodidades que o navio oferece e parando em diferentes cidades. Porém, para o período não gerar nenhuma dor de cabeça, é muito importante ter um seguro.

Existem algumas opções com coberturas desenvolvidas especificamente para esse tipo de viagem, que funcionam por meio de reembolso. Caso seja necessário um atendimento no centro médico do navio, em alto mar, há uma cobrança. A nota deve ser guardada para o seguro ser acionado e reembolsar o valor no retorno da viagem.

Embora o seguro-viagem em cruzeiros seja altamente recomendável, não é obrigatório. Por outro lado, há alguns destinos que exigem. Por isso, principalmente nos cruzeiros internacionais, a dica é pesquisar sobre todas as paradas e saber se você vai precisar disso em alguma delas.

É importante lembrar que os oceanos são considerados internacionais, mesmo que o roteiro seja feito apenas em destinos brasileiros. Ao fazer o seguro, a cobertura deve ser internacional.

Seguro-viagem para intercâmbio

Hoje, os intercâmbios estão cada vez mais diversos, abrangendo novos públicos: desde os que querem unir estudo e trabalho aos que buscam um hobby diferente enquanto estudam e até às pessoas mais velhas, que só tiveram a oportunidade agora.

Esse tipo de viagem é feita para quem quer aprender ou ganhar mais fluência em uma língua estrangeira. Pode ter diferentes durações, até de apenas uma semana. Tudo vai depender do que cada um pretende e do tempo que tem disponível.

Seja qual for o tempo de permanência estudando em outro país, é muito importante contar com um seguro-viagem com cobertura enquanto estiver fora, mesmo que essa não seja uma exigência do destino. Assim, você aproveita ao máximo, sem se preocupar com doenças ou incidentes que possam ocorrer, principalmente em uma viagem de longa duração.

Seguro-viagem nacional

O seguro-viagem garante que o viajante esteja resguardado em diversas ocasiões e evita gastos extras. Em geral, seguro nacional cobre despesas médicas, odontológicas, problemas com bagagens e até cancelamentos de voos.

Por isso, mesmo não sendo obrigatório, é um fator que faz toda a diferença e ajuda a garantir mais segurança. Fazer um seguro-viagem nacional é indicado principalmente para alguns grupos, como idosos, gestantes e crianças, que podem precisar de atendimento em situações emergenciais.

Depois de definir para onde ir e contratar o melhor seguro-viagem para se manter protegido enquanto aproveita todos os atrativos, é hora de escolher a hospedagem. 

Em diversos lugares pelo mundo, você pode contar com os hotéis da rede Accor. Há opções das mais luxuosas às mais simples, sem abrir mão do conforto e da qualidade. É só escolher a que mais tem a ver com o seu estilo.

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