29 abril 2024
5 minutos
Monte Roirama: imagem de Paolo Costa Baldi - licença creative common: CC BY-SA 3.0 Localização: 5 5 46,88 N, 60 50 47,76 W
29 abril 2024
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Formações rochosas diferentes, paredões, lagos, cachoeiras e rios de águas cristalinas são algumas das paisagens encontradas no Monte Roraima, que fica no extremo norte do Brasil, na fronteira com a Guiana e a Venezuela. Um lugar único, com cenários deslumbrantes que encantam turistas de todos os cantos do mundo. Descubra com a Accor como ir e o que conhecer!
Atribuição/ Crédito imagem de capa: Monte Roraima Fotógrafo: Paolo Costa Baldi Licença CC BY-SA 3.0 Modificação : Corte na parte inferior da imagem Criação: 25 de dezembro de 2010
O Monte Roraima é um dos um dos mais importantes cartões postais do estado. Formado pela sedimentação da areia do mar, ele foi sendo lapidado com o tempo e a ação de chuvas e ventos. Assim, ganhou o atual formato de platô ou mesa com 34 km² de superfície. É um lugar cheio de labirintos, entre paredões de até 400 metros de altura, entre muitas outras belezas naturais. É possível encontrar também diferentes espécies de animais e plantas, inclusive plantas carnívoras nesse lugar misterioso para muitos no estado de Roraima. A cada passo, uma novidade, entre histórias reais e imaginárias, o que faz com que seja uma experiência realmente única. E além de ser um destino muito buscado em viagens de mochilão pela América do Sul e por quem gosta de turismo de aventura, também é procurado por cientistas e estudiosos de diferentes países, sempre interessados em entender mais sobre o local. Se você quer visitar o Monte Roraima, acompanhe todas as nossas dicas sobre os principais atrativos, os melhores passeios, como chegar até lá e outras informações importantes.
A história do Monte Roraima é cercada de muitas lendas e mistérios. Há quem diga que sua formação aconteceu antes mesmo da expansão da vida na Terra, no período chamado pré-cambriano, e que, portanto, é um lugar que já fez parte da história de inúmeros povos. Outra lenda, contada pelos indígenas caraíbas, é de que o platô seria apenas a base do tronco de uma grande árvore do deus Macunaíma. Tão grande que ia até o céu e dava diferentes tipos de frutos. Segundo a lenda, quando essa árvore foi cortada, as árvores frutíferas se espalharam por todo o mundo. Para os indígenas Pemon e Taurepangs, o Monte Roraima é a Mãe das Águas. Para os Macuxis, as fortes chuvas que acontecem na região são um castigo por, no passado, terem ignorado um recado divino de não tocar na árvore que existia no local. Há ainda a lenda de que o nome Roraima significa “morada do deus Makunaíma”, um herói indígena – que inclusive inspirou a obra Macunaíma, de Oswald de Andrade. Se tudo isso é ou não verdade, não se sabe ao certo. Mas são histórias que tornam o Monte Roraima uma viagem ainda mais interessante. Mais que uma rota turística, é um destino onde, para muitos, é possível se conectar com a energia do universo.
Os principais passeios no Monte Roraima são feitos a pé, em longos percursos em meio a uma grande riqueza de cenários. Há muitas subidas até chegar ao topo e, por isso, é importante estar bem preparado. Para isso, é obrigatório estar acompanhado de um guia. E, nas expedições oferecidas por agências locais, os trajetos já são divididos dia a dia, com todo o apoio necessário para que todo mundo consiga seguir tranquilamente, incluindo paradas para descanso. Também há algumas áreas para campings. Veja o que conhecer:
Apesar de ter parte localizada no Brasil, o Monte Roraima já está no Hemisfério Norte e, portanto, as estações são diferentes. Quando é inverno no restante do país, lá é verão e vice-versa. Outro ponto importante antes de decidir quando ir ao Monte Roraima é pesquisar sobre a possibilidade de chuvas, o que pode inviabilizar os passeios. A época mais frequente é de maio a setembro. Portanto, a melhor época para sua viagem é de outubro a abril. No geral, as roupas devem ser leves, como camisas dry-fit, camisas e calças confortáveis para dormir, bota ou tênis de trekking, peças íntimas e chinelo. Entre os acessórios indispensáveis estão os óculos escuros, chapéus ou bonés. Para momentos emergenciais, um kit de primeiros socorros é essencial. Além de itens de higiene pessoal, repelente protetor solar e labial. E, independentemente da época da sua viagem, é importante levar também capa de chuva, garrafinha de água, lanterna e saco de dormir. Lembre-se que, ao invés de malas, tudo deve ser levado em uma mochila, já que grande parte do passeio será feito com caminhadas e cada um terá de carregar o próprio peso.
O ideal é ficar pelo menos seis dias, tempo que costumam durar as expedições, sendo dois dias para ir e voltar e pelo menos três para chegar no topo. Reserve também um ou dois dias para ficar em Boa Vista, capital de Roraima, que será sua porta de entrada e de saída. A cidade tem muitas belezas naturais e atrativos históricos, além de parques aquáticos e balneários. Uma dica de hospedagem é o ibis Styles Boa Vista , com quartos confortáveis, restaurante com comida internacional e lanches rápidos, e ótimo custo benefício.
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