Monte Roraima: onde fica, como chegar e curiosidades

Monte Roirama: imagem de Paolo Costa Baldi - licença creative common: CC BY-SA 3.0 Localização: 5 5 46,88 N, 60 50 47,76 W

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Formações rochosas diferentes, paredões, lagos, cachoeiras e rios de águas cristalinas são algumas das paisagens encontradas no Monte Roraima, que fica no extremo norte do Brasil, na fronteira com a Guiana e a Venezuela. Um lugar único, com cenários deslumbrantes que encantam turistas de todos os cantos do mundo. Descubra com a Accor como ir e o que conhecer!

O Monte Roraima é um dos um dos mais importantes cartões postais do estado. Formado pela sedimentação da areia do mar, ele foi sendo lapidado com o tempo e a ação de chuvas e ventos. Assim, ganhou o atual formato de platô ou mesa com 34 km² de superfície.   É um lugar cheio de labirintos, entre paredões de até 400 metros de altura, entre muitas outras belezas naturais. É possível encontrar também diferentes espécies de animais e plantas, inclusive plantas carnívoras nesse lugar misterioso para muitos no estado de Roraima.   A cada passo, uma novidade, entre histórias reais e imaginárias, o que faz com que seja uma experiência realmente única.   E além de ser um destino muito buscado em viagens de mochilão pela América do Sul e por quem gosta de turismo de aventura, também é procurado por cientistas e estudiosos de diferentes países, sempre interessados em entender mais sobre o local.   Se você quer visitar o Monte Roraima, acompanhe todas as nossas dicas sobre os principais atrativos, os melhores passeios, como chegar até lá e outras informações importantes.

Monte Roraima: curiosidades

A história do Monte Roraima é cercada de muitas lendas e mistérios. Há quem diga que sua formação aconteceu antes mesmo da expansão da vida na Terra, no período chamado pré-cambriano, e que, portanto, é um lugar que já fez parte da história de inúmeros povos. Outra lenda, contada pelos indígenas caraíbas, é de que o platô seria apenas a base do tronco de uma grande árvore do deus Macunaíma. Tão grande que ia até o céu e dava diferentes tipos de frutos. Segundo a lenda, quando essa árvore foi cortada, as árvores frutíferas se espalharam por todo o mundo.   Para os indígenas Pemon e Taurepangs, o Monte Roraima é a Mãe das Águas. Para os Macuxis, as fortes chuvas que acontecem na região são um castigo por, no passado, terem ignorado um recado divino de não tocar na árvore que existia no local.   Há ainda a lenda de que o nome Roraima significa “morada do deus Makunaíma”, um herói indígena – que inclusive inspirou a obra Macunaíma, de Oswald de Andrade.   Se tudo isso é ou não verdade, não se sabe ao certo. Mas são histórias que tornam o Monte Roraima uma viagem ainda mais interessante. Mais que uma rota turística, é um destino onde, para muitos, é possível se conectar com a energia do universo.

Monte Roraima: onde fica?

O Monte Roraima está localizado no extremo norte do país, mais especificamente na Serra de Pacaraima, que fica na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, acima da linha do Equador.

É um dos pontos mais altos do Brasil, a mais de 2.700 metros de altitude. Mas, dos três países, o Brasil é o que tem a menor área, com apenas 5%. Já a Guiana tem 10% do Monte Roraima. E a Venezuela é onde fica a menor parte, 85%.   A região é uma mistura de floresta tropical e savana e, para proteger a região, foi criado o Parque Nacional do Monte Roraima. Atribuição da imagem abaixo: Imagem: Monte Roraima e Kukenan   style="text-align:justify; margin-top:0pt; margin-bottom:0pt; padding:12pt 0pt 25pt;">Fotógrafo: Paolo Costa Baldi style="text-align:justify; margin-top:0pt; margin-bottom:25pt; padding:12pt 0pt 0pt;">Licença: CC BY-SA 3.0

O que fazer durante sua viagem ao Monte Roraima

Os principais passeios no Monte Roraima são feitos a pé, em longos percursos em meio a uma grande riqueza de cenários. Há muitas subidas até chegar ao topo e, por isso, é importante estar bem preparado.   Para isso, é obrigatório estar acompanhado de um guia. E, nas expedições oferecidas por agências locais, os trajetos já são divididos dia a dia, com todo o apoio necessário para que todo mundo consiga seguir tranquilamente, incluindo paradas para descanso. Também há algumas áreas para campings. Veja o que conhecer:

Trilha do paredão >Um dos trechos mais bonitos é a trilha de 5km no paredão do Monte Roraima. São aproximadamente cinco horas de duração, passando por cachoeiras, jardins floridos e muitos locais que rendem belas fotos. Veja o que conhecer:

Marco da Tríplice Fronteira >É bem simples, feito de concreto, apenas para marcar a divisa entre os países. Mas é um ponto muito interessante por ser um local de onde é possível estar no Brasil, na Venezuela e na Guiana de uma única vez.

Vale La Ventana >Fica entre o Monte Roraima e a montanha Kukenan e é considerado o mirante mais bonito da região. Segundo contam, esse vale teria surgido de uma explosão geológica há bilhões de anos.

Vale dos Cristais >Para quem gosta de trilhas, esta é uma das melhores. Uma experiência diferente, em um local cercado por paredões e muitos cristais. Tem um cenário cinematográfico que deixa qualquer viajante encantado.

Lago Gladys >Por ser considerado um local sagrado para os indígenas, não é recomendável se banhar nas águas deste lago. Mas é um lugar que vale a pena conhecer pelo visual, em uma das paisagens mais incríveis do Monte Roraima.

Jacuzzis >As piscinas naturais de águas cristalinas são outro atrativo imperdível. E, diz a lenda, os cristais que ficam no fundo dela são energizantes. A água é gelada, mas é um mergulho que deixa renovado.

Mirante Maverick >É uma formação rochosa diferente, que tem formato semelhante a este famoso carro da década de 1960/1970. Do seu topo é possível ver o vilarejo de Paraitepuy.

El Poso >El Poso ou El Foso é um lago bastante profundo, cercado de diferentes formações rochosas, e com águas congelantes. É possível mergulhar, além de ser um lugar belíssimo para fotos.

Catedral >Não é uma igreja. Mas sim uma formação rochosa que tem um formato parecido, por isso ganhou esse nome. Depois, o local ganhou também uma pequena gruta, junto à cachoeira, se tornando um ponto muito especial no Monte Roraima.

Monumento de Makunaíma >Fica próximo da chegada ao topo, como se estivesse dando as boas-vindas aos turistas. Já no topo, quem recebe os visitantes são os Guardiões das Montanhas, três grandes blocos de pedras que parecem estar observando quem passa.

Mirante do Quati >É o melhor mirante para quem quer contemplar a vista da Floresta Amazônica. E fica ainda mais bonito no nascer do sol. Tem também um pequeno riacho para quem quiser se refrescar depois da subida.

Parque Nacional Canaima >É a parte do parque que fica na Venezuela. E assim como o Parque Nacional do Monte Roraima, que fica no território brasileiro, tem muitas opções de ecoturismo e aventura.

Qual a melhor época para ir ao Monte Roraima?

Apesar de ter parte localizada no Brasil, o Monte Roraima já está no Hemisfério Norte e, portanto, as estações são diferentes. Quando é inverno no restante do país, lá é verão e vice-versa.   Outro ponto importante antes de decidir quando ir ao Monte Roraima é pesquisar sobre a possibilidade de chuvas, o que pode inviabilizar os passeios. A época mais frequente é de maio a setembro. Portanto, a melhor época para sua viagem é de outubro a abril.   No geral, as roupas devem ser leves, como camisas dry-fit, camisas e calças confortáveis para dormir, bota ou tênis de trekking, peças íntimas e chinelo. Entre os acessórios indispensáveis estão os óculos escuros, chapéus ou bonés.   Para momentos emergenciais, um kit de primeiros socorros é essencial. Além de itens de higiene pessoal, repelente protetor solar e labial. E, independentemente da época da sua viagem, é importante levar também capa de chuva, garrafinha de água, lanterna e saco de dormir. Lembre-se que, ao invés de malas, tudo deve ser levado em uma mochila, já que grande parte do passeio será feito com caminhadas e cada um terá de carregar o próprio peso.

Quantos dias ficar no Monte Roraima?

O ideal é ficar pelo menos seis dias, tempo que costumam durar as expedições, sendo dois dias para ir e voltar e pelo menos três para chegar no topo.    Reserve também um ou dois dias para ficar em Boa Vista, capital de Roraima, que será sua porta de entrada e de saída. A cidade tem muitas belezas naturais e atrativos históricos, além de parques aquáticos e balneários.  Uma dica de hospedagem é o ibis Styles Boa Vista , com quartos confortáveis, restaurante com comida internacional e lanches rápidos, e ótimo custo benefício.  

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